Desc: A Paixão de Mao: Dirigido por Lee Feigon. Com Aaron Freeman. Quem diria que o comunismo poderia ser tão engraçado? Este documentário maluco reexamina a Revolução Cultural e restaura a outrora brilhante reputação de Mao Zedong. "A Paixão de Mao" começa corrigindo equívocos sobre os primeiros anos de Mao. Ao contrário dos tiranos com quem é normalmente comparado, Mao foi um académico e empresário de sucesso antes de se tornar um agitador. Em meados da década de 1950, unificou a China, impulsionou uma taxa impressionante de crescimento, reestruturou o sistema educativo e melhorou os padrões de vida. Então ele se tornou um maoísta. Mao dedicou o resto da sua vida a eliminar a burocracia soviética centralizada que ele e os seus colegas construíram. O filme leva os espectadores de volta à década de 1960. Mulheres e homens bem-sucedidos, alguns deles agora professores nas principais universidades do Ocidente, atribuem a Mao e especialmente à Revolução Cultural o facto de os tornarem feministas e de lhes permitirem o acesso à educação. Durante a Revolução Cultural, Mao trouxe balés e óperas de estilo ocidental, reinterpretados na forma chinesa, para as aldeias da China. Os camponeses escolheram líderes que representavam os seus verdadeiros interesses e as comunidades rurais construíram escolas independentes do governo central. E o que dizer das crenças antimaoístas que mancharam a reputação do homem outrora referido como “o sol no céu”? Fazem parte de uma vasta conspiração radical, resultado da propaganda produzida pelas mesmas pessoas que viraram os tanques contra os manifestantes de Tiananmen..